Mal as aulas voltaram e eu já voltei a escutar algo que
nunca mais vão sair da minha vida, o pronome de tratamento SENHORA.
Como sou uma jovem
Senhora nada melhor do que me adaptar a
essa nova condição social, como arrumei
meu nome de casada e hoje tenho nome do meio, olha só, pela primeira vez na
minha posso abreviar um nome, mas jamais farei isso com o Savani.
Mas gostaria de saber o que se passou no mundo enquanto eu só
tinha um sobrenome e ainda era tratada de você.
Hoje encontro crianças que estudei com as mães, encontro
essas mães nos corredores, nos mesmos que um dia nos andamos nas trocas de
aulas, contando os minutos para o intervalo e com grande expectativa para um
professor faltar.
Enquanto eu dormia nas casas das minhas amigas, fazia os
deliciosos churrascos no sábado, acordava no domingo com um monte de meninos na
minha sala, o que essas meninas faziam?
Chá de cozinha?
Ou elas foram precoces demais ou eu tardia demais.
Prefiro a segunda opção.
Mas nada melhor do que ter a oportunidade de ser professora
e poder levar uma palavra aos alunos, sempre oro pedindo uma oportunidade para
falar de Jesus, mas quando não tenho essa oportunidade eu chamo mesmo.
- Vamos à igreja?
Já que a igreja é dez minutos da escola e 98% mora perto,
não posso perder essa oportunidade, como sou pelo Reino e em segundo lugar vem à igreja na minha vida não posso deixar
passar isso em branco. Como já dizia a
Ana Paula Valadão “E onde eu tocar haverá
mudança Haverá tua benção Pois estás comigo Tua glória se revelará”