sábado, 16 de janeiro de 2016

Transferência de Rebanho



 E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor DEUS: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas?
Comeis a gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado; mas não apascentais as ovelhas.
As fracas não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza.
Assim se espalharam, por não haver pastor, e tornaram-se pasto para todas as feras do campo, porquanto se espalharam.
As minhas ovelhas andaram desgarradas por todos os montes, e por todo o alto outeiro; sim, as minhas ovelhas andaram espalhadas por toda a face da terra, sem haver quem perguntasse por elas, nem quem as buscasse.
Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor:
Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que, porquanto as minhas ovelhas foram entregues à rapina, e as minhas ovelhas vieram a servir de pasto a todas as feras do campo, por falta de pastor, e os meus pastores não procuraram as minhas ovelhas; e os pastores apascentaram a si mesmos, e não apascentaram as minhas ovelhas;
Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor:
Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu estou contra os pastores; das suas mãos demandarei as minhas ovelhas, e eles deixarão de apascentar as ovelhas; os pastores não se apascentarão mais a si mesmos; e livrarei as minhas ovelhas da sua boca, e não lhes servirão mais de pasto.
Ezequiel 34:1-10

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Jesus e os discípulos

O terceiro nível e relacionamento que Jesus construiu foi com seus discípulos. Aqui, esse nível, a proximidade é total, a intimidade e a liberdade com a qual se expressa pensamentos e sentimentos são completas; o compromisso e a renúncia, também são totais. As motivações dos discípulos e o potencial de resposta de cada um são intimamente conhecidos e, sobre essas, os desafios são realizados.

"Somente os discípulos receberam um ministério".

Discipulado nos fala de pegarmos  alguém no nível do vale e o levarmos para o nível do monte. Fala-se de ensinar e praticar juntos as disciplinas espirituais, corrigindo os princípios  de vida errados enraizados em sua alma, as heranças familiares,  as formas erradas de responder às falácias do diabo.

"Devemos responder positivamente nessas situações de tratamento".

Deus certamente criará circunstâncias de correção e disciplina que, pelo mover do Espírito, gerarão um crescer de fé em fé, de glória em glória.

O discipulado não é algo de tempo indefinido. Ele eventualmente se encerrará. Quando já tiver a prática de todo o conselho de Deus, o discipulado se encerra, mas permanecem os vínculos.

Características do discípulo
  • Possui intimidade e transparência para com o discipulador.
  • Responder de forma completa à Palavra de Deus.
  • É submisso.
  • Manifesta um crescimento constante e desobstruído.
  • É aberto e maleável o suficiente para se deixar tratar.
  • Suas motivações são conhecidas.
  • É dependente de Deus.
  • Possui uma vida de vitória.
  • Ao final do processo alcança um ministério reconhecido.
  • Possui clareza dos princípios da Palavra de Deus.
21 dias pela unidade
Pr. Aluízio A. Silva
Vinha Editora






sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Jesus e os seus seguidores

O jovem rico era um homem que não pertencia à multidão, ele simpatizava-se com Jesus. Esta era a características que mais de destacava nele: a fidelidade religiosa e até legalista. Mas, ao ser confrontado em sua superficialidade, voltou atrás. Quando Jesus mostrou-lhe a cruz, logo retrocedeu.
São legalistas nas normas externas da igreja e místicos na guerra espiritual, mas não possuem o compromisso de se desgastarem e tomarem e tomarem a cruz. Não aceitam se submeter ao discipulado.

Os seguidores ocasionais sempre têm algumas ou todas estas características:

a)Religiosos e legalistas
b) São festivos
c) São místicos
d) São mornos

O fato de serem superficiais com os líderes mostra que são superficiais com Deus.

O compromisso de trabalhar na igreja não define a profundidade da operação de Deus em nossa vida. A falta de discipulado produz líderes não confiáveis, imprevisíveis, que não se deixam conhecer à luz dos vínculos de relacionamento. Infelizmente, existem até mesmo líderes de célula que são seguidores ocasionais. Não são discípulos.

"... quando vêm as pressões, se escandalizam e fogem do compromisso que haviam firmado anteriormente. São cegas quanto às circunstâncias  que Deus gera para tratar com elas".

Características dos seguidores ocasionais 

  • Possuem um relacionamento frequente, mas superficial
  • Os diálogos são abrangentes, mas não permitem o tratamento do caráter.
  • Dão uma resposta superficial e até religiosa à Palavra.
  • Estabelecem ligações por conveniência com a liderança.
  • Fogem de cobrança e de confrontação.
  • Vivem estagnadas na apatia espiritual.
  • São fiéis às programações, normas e preceitos da estrutura religiosa, mas não se deixam tratar pela cruz.
  • Nada herdam espiritualmente
  • Suas opiniões próprias são muito forte e, por isso, estão fechados para aprender com os outros.
Fonte= 21 dias pela unidade
Pr. Aluízio A. Silva
Editora= VINHA


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Multidão,Seguidor e Discípulos

  Discipulado é "vínculo íntimo, sólido e entranhável entre duas pessoas - discipulador e discípulo". O discípulo, que deve ser aberto , maleável, tratável e ter um desejo de ser formado em Deus, será conduzido por um discipulador para levá-lo a uma posição mais elevada em Deus, de aprendizado da Palavra  e de vida.

  Discipulado é viver uma vida de renúncia. Mas, por que devemos renunciar? Porque essa é a única forma que Deus tem para produzir em nós o quebrantamento e uma real dependência dele, que é o caminho para a maturidade.

  Jesus desenvolveu pelos menos três tipos de relacionamento : o visitante (multidão), o participante   ( seguidor ocasional) e o discípulo.




Jesus e a Multidão
  O ministério de Jesus foi um ministério de multidões, mas Ele nunca as priorizou. Por quê? Porque o nível de respostas e de compromisso da multidão é pequeno, inseguro, desconhecido; o nível de impacto e transformações da Palavra sobre ela é pequeno. Ele deu prioridade aos vínculos  profundos que tinha com os discípulos. A Bíblia diz que a multidão o seguia por causa dos sinais e das curas que Ele fazia. O que quer dizer isso? Quer dizer que a multidão, por não ter um relacionamento com Jesus, não era conhecida em suas motivações, e quem não é conhecido não é confiável.

  Precisamos reconhecer em nossa igreja aqueles amados que são multidão, para não errarmos cobrando compromisso de quem não os quer ter.

  Quando exigimos algo da multidão, que só poderíamos cobrar dos discípulos, ela nos deixa. Grande parte dos que estavam com Jesus, depois se voltaram contra Ele. As opiniões da multidão oscilam e fluem de acordo com o conjunto da massa. 
Por isso, Jesus não priorizava a multidão. Ela define o lugar de pessoas que não têm compromisso, que não estão dispostas a pagar os custos do discipulado, de ter um compromisso de andar na luz, de submissão, de entrar no padrão dado pelo discipulador. A  Multidão nunca teve a decisão de abraçar a cruz, por isso Jesus não  a priorizava. O seu relacionamento era distante, ela o Via de longe e esporadicamente.

  Então, do que esse nível de relacionamento de Jesus com  a multidão  nos fala?  Fala-nos  de crentes, possivelmente convertidos, salvos, batizados, mas que não têm nenhuma aliança com a igreja local, tampouco têm compromisso  com o Corpo. Buscam  sempre seus próprios caminhos e suas diretrizes particulares. São pessoas que não se deixam tratar, têm uma forma de apresentação simpática , são até afetuosas,mas não se deixam tratar. O próprio fato de serem "afetuosamente superficiais" mostra seu desejo de se manterem  à distância. Não nos permitem penetrar na sua intimidade, nos seus problemas, nos seus pecados, nas suas deficiências. São pessoas que não tem nenhum compromisso com a liderança e muito menos com a visão da igreja. 

São crentes, eventualmente dão o dízimo, têm uma conduta religiosa, mas se acostumaram com o relacionamento superficiais na casa de Deus. 

O que leva alguém a ser multidão?

a) Decepção com estruturas e líderes

  Relações frustrantes, escândalos, feridas profundas e decepção com a estrutura da igreja produzem crentes assim: descrentes de tudo e de todos, que apenas seguem adiante, sem nenhum compromisso com o Corpo. Infelizmente tais pessoas não percebem que a desilusão é o começo do crescimento. Enquanto idealizamos nossos pais somos apenas crianças, mas quando os vemos como são, começamos a entrar na maturidade.

b) Medo de serem conhecidos
c) Ignorância do melhor de Deus
d) Por participarem de "obras mortas"

e) Falta de compromisso mesmo

  Há pessoas que sabem o que Deus quer, convivem com pessoas de visão, no entanto, optam por uma vida descompromissada.  São pessoas que não têm vida abundante com Deus, não tem uma vida  frutífera, não têm vitórias.
São crentes centralizados em si mesmos.
Seus compromissos são totalmente baseados no interesse pessoal.

Características da multidão
  •  Relacionamento distante e impessoal
  • Diálogos sempre muito superficiais, conversas frívolas e fúteis.
  • Fraca resposta ao desafio da Palavra de Deus
  • Não aceitam ser cobrados ou confrontados em sua conduta
  • Não se deixam tratar por ninguém
  • Possuem  motivações desconhecidas e, portanto, não são confiáveis para qualquer obra ou posição de responsabilidade e liderança
  • O nível de crescimento é baixo
  • São totalmente independentes
  • São infantis, confusos, religiosos e materialistas.
  • Não herdam espiritualmente de seus líderes
  • Fogem de tomar a cruz, pois não toleram o desprazer
  • Possuem uma vida egocêntrica
  • Vivem de aparência

Fonte = 21 dias pela unidade
Pr. Aluízio A. Silva
Editora: VINHA